quinta-feira, 5 de maio de 2011

“CORAÇÃO DE MÃE SEMPRE CABE MAIS UM!”


Esta frase é tradicionalmente ouvida por nós, em nosso dia-a-dia. Muitas vezes sem compreensão plena. Por ocasião desse dia tão especial em que celebramos todas as mães gostaria de refletir sobre a presença da mãe, em cujo coração encontramos essa abertura para nosso encontro do “mais um”.
O que será que quer dizer “Coração de mãe”? Penso que poderíamos nos orientar para a observação de seus atos de amor. Enquanto constituição biológica os corações das mulheres são como todo e qualquer coração humano. Porém, enquanto “sentimento” – sentido dado a coração na frase – esta palavra se refere ao amor, sentimento que impera em toda e qualquer mãe. Coração e amor nesta frase podem ser analogados.
Mas o que esse amor faz?
O amor de mãe tem a capacidade de cuidar das primeiras dores do mundo com a simplicidade de um sopro: “Deixe-me soprar que sara!” O amor de mãe é o único que mesmo diante da dor é capaz de exibir um sorriso ao sentir seu (a) filho (a) encostado em seu seio. O amor de mãe sabe tocar sem ferir, sabe xingar sem odiar. O amor de mãe entrega não só sua presença, mas também sua carne para formação de seu (a) filho (a). O amor de mãe é o único que é capaz de entregar em alimento líquido o que as palavras já não podem dizer. O amor de mãe solta um grito, mantendo a imensidão do silêncio. O amor de mãe é capaz de oferecer perdão ao pior de todos os filhos. O amor de mãe é capaz de compreender o motivo do erro, sem deixar de corrigi-lo. O amor de mãe oferece a palmada, mas a sente em dobro cortando seu coração. O amor de mãe é o primeiro que recebemos e o último que perdemos...
É por isso e muito mais que amor de mãe é chamado de coração, pois sabe colocar na carne o sentimento mais divino que pode haver...
“Sempre cabe mais um”. O coração de uma mãe é capaz de caber mais um filho e ainda tem a capacidade de dar-lhe a mesma maternidade, sem tirar do primeiro (os) nada do que lhe foi dado ou será.
Mas, coração de mãe ainda cabe um...
“Sim, eu lhe perdôo!” Mesmo que o (a) filho (a) tenha lhe tirado os bens mais preciosos...
“Sim, eu lhe entendo!” Mesmo que o (a) filho (a) tenha cometido um erro incompreensível...
“Sim, eu lhe acolho!” Mesmo que o Filho tenha lhe oferecido um tapa, soco, ao invés de um abraço e carinho...
“Sim, vou lhe dar minha mão!” Mesmo que o filho tenha fugido de sua proteção maternal.
O coração de um mãe sempre cabe...“Não atravesse a rua sozinho!” ainda que seja uma rua de amargura e sofrimento, ela está disposta a estar conosco até o fim...
Esse coração que cabe sempre os dizeres: “Deus lhe abençoe!” Mesmo que o (a) filho (a) esteja distante física ou sentimentalmente...
O coração de mãe sempre cabe mais um par de braços que parecem frágeis, porém seriam capazes de moverem montanhas para ver o sorriso de um (uma) filho (a)...
Enfim, o coração de uma mãe sempre cabe mais um “Eu te amo!” talvez simples para quem ver, mas gigante para quem sente...
Pedimos licença a todas as mães para dizermos o que ao nosso coração de filhos sempre cabe...
Com certeza é um MUITO OBRIGADO...
Pelo ventre que nos carregou, mesmo com os chutes e dores fortes que lhe provocamos...
Pelo alimento de seu seio maternal, que nos fez estar aqui...
Por nos ter oferecido suas mãos para caminharmos os primeiros passos e ainda o resgate de seu colo maternal depois do nosso primeiro tombo...
MUITO OBRIGADO!!!
Por nos motivar os primeiros e tantos outros sorrisos...
Pelo alimento temperado de carinho e recheado de amor, que tanto nos saciou e sacia seja física ou afetivamente...
Deixe-me parar por aqui, pois são inumeráveis os obrigados que deveríamos dar às mães, mesmo todos os computadores e papéis do mundo não seriam capazes de comportar...
Mas, uma das coisas que mais sabemos é que seu coração cabe o nosso:
Feliz dias das mães e nós lhe amamos!
JACKSON DE SOUSA BRAGA
Mariana, 05 de maio de 2011.
Por ocasião do dia das mães